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Na tradição judaica, a punição de Lilith por rejeitar Adão e desobedecer deus é trazer a vida cem demônios todas as noites. Esses demônios percorrem a terra, matando e espalhando caos e destruição no mundo normativo, até que o sol nasça novamente.

Julie R. Enszer, aqui traduzida pela primeira vez para o português por Mercuria, reinterpreta Lilith e suas criaturas dando-lhes suas próprias vozes para falar às desertoras do mundo normativo.

Apresentada como uma entidade insubmissa e desviante, a Lilith de Enszer é ferozmente independente e determinada, mas também vulnerável, exposta. Lilith é a representação do desejo indócil, com o potencial para fazer ruir o mundo patriarcal e, assim, abrir um caminho para a liberdade. Lilith mostra que sempre estivemos aqui e sempre estaremos. 

Esses poemas oferecem uma nova mitologia dissidente, na qual as subalternas podem ser poderosas. Não dependentes de deus ou de um homem, Lilith e suas criaturas transmitem uma cosmologia queer contemporânea, na qual prosperamos.

As criaturas de Lilith

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